• Ética: Conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta de um indivíduo ou de grupo social ou de uma sociedade.
• Elegância: Correção de caráter; dignidade, honradez, nobreza.
Recentemente recebemos uma consulta para administrar um novo empreendimento. É sempre um momento de grande expectativa no qual algo bacana começa a se configurar para o futuro próximo. Proposta feita, marcamos uma apresentação: um cara-a-cara, ocasião na qual pudemos falar do nosso trabalho, da nossa equipe, dos nossos projetos e do nosso portfolio de clientes.
Depois disso houve mais uma dezena de contatos com planilhas abertas ao máximo; revisão da proposta; confirmações disso ou daquilo e, FINALMENTE, um pedido de minuta contratual. Minuta enviada, expectativa nas alturas e… NADA de retorno. Tentamos ainda uns três updates de status sem sucesso; apenas respostas para lá de vagas. Até que dia desses, por conta de terceiros, descobrimos que outra empresa administraria o prédio. Isso mesmo, terceiros porque até hoje não tivemos qualquer feedback da nossa proposta, muito menos da nossa minuta de contrato.
Imagina a sensação de vazio, a falta de chão. É assim que você se sente ao ter ido até o fim de um processo para morrer na praia.
A frustração é grande pela perda de uma oportunidade de trabalho, mas o pior é a forma como se dá este processo. Ser preterido é do jogo, já fomos algumas vezes e certamente seremos outras. Duro mesmo é “ficar no vácuo”, no limbo, sem um retorno, sem uma satisfação. Duro é enfrentar cada vez mais a falta de elegância e até mesmo de ética (sim, muitas vezes os seus números e orçamentos balizam o fechamento de negócios com terceiros) daqueles que pretendiam iniciar uma relação comercial e profissional com a sua empresa.
Uma ligação, um email de retorno ou até mesmo uma mensagem por WhattsApp custa pouco e de certa forma conforta o preterido: “Obrigado pela proposta, mas…”. Essa falta de elegância precisa ser revista pelo bem das relações. O mundo dá voltas, já tive oportunidade de estar à frente de contratantes que por obra da vida um dia acabaram se tornando contratados e aí surge aquela pergunta; “E agora José?” comporte-se sempre pensando que um dia você pode estar no lugar do outro, respeite o ser humano e os sentimentos que são vivos por trás de uma fria relação comercial. Expectativas não podem ser jogadas ao vento. Seja honesto e sincero, mesmo que pareça ser duro, o seu interlocutor agradece.
Quando a gente luta pela valorização do FM no Brasil e, em especial no Rio de Janeiro, isso também precisa passar pelo fortalecimento do posicionamento do profissional e das empresas de gerenciamento. Nós temos o nosso valor e ele precisa ser respeitado para não ser tratado apenas como mais um. Esta foi uma situação. O meu relato. Quantos colegas passam por isso o tempo todo? Tenho certeza de que não sou o único porque trata-se de uma prática comum.
Todos querem um mundo melhor mas são poucos os que atuam no dia-a-dia para que isso aconteça. Se é para valorizar a nossa profissão podemos começar agindo com o outro da mesma forma que gostaríamos que agissem conosco. Atuar com ética fortalece todos os tipos de relacionamento e é igual a canja de galinha: não faz mal a ninguém.
Visamos o coletivo e valorizamos cada colaborador. Todos são fundamentais para o nosso sucesso!
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